Mesopotâmia
Raul Córdula
Maio a Junho de 2010
A trajetória singularmente plural de Raul Córdula nos confunde de tal modo com a sucessão e, sobretudo a sincronicidade de gerações e personagens que se torna quase impossível a tentativa de selecionar pessoas, instituições e acontecimentos de suas e nossas MEMÓRIAS DO OLHAR. Difícil é dizer pouco: raríssima tarefa em processo. Muito além das celebrações e dolorosos esquecimentos. Arrisquemo-nos. Vamos de mãos dadas aos desacatos. Mais adiantemos algumas de nossas estratégias e cumplicidades. Dentro e fora, tão perto longe dos empedramentos e precariedades. Desafios que se desdobram desde que sua obra continua sendo, por abrangência e abordagens, uma obra sempre em dobras, perspectivas, autosuperações. Luzes e sombras caleidoscópicas. Espelhos e especulações sobre imagens em transe de concreções, correspondências, concretudes. Palavras escavando territórios e nomadismos. Além dos modismos e modulações etiquetadas.
Curadoria de Jomard Muniz de Britto
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