Maria do Carmo Nino
Maria do Carmo Nino, natural de Recife, em seu trabalho pessoal continua fiel à imagem, uma paixão que permanece viva desde o início, e que transita entre as práticas da pintura, do desenho e da fotografia, com uma ênfase particular pela fotografia como catalisadora inicial do processo, o que aproximou a artista de experiências com a imagem digital. Maria do Carmo se identifica com séries, sequencialidades, narrativas, modulações, pela dimensão processual que se estabelece com a ideia de devir, um conceito que lhe é muito caro e com qual tem trabalhado sempre. Como gosta de experimentações, com o tempo, começou a introduzir também na fotografia, o desenho e a própria pintura, a partir da manipulação diretamente no computador, no celular ou mesmo sobre a própria imagem impressa. Enfim, todas são palimpsestos, hibridizações e sobreposições nas quais se inserem a própria ideia de transformação, de devir.
“Me estimula bastante pensar o quanto podemos utilizar as ferramentas digitais para trabalhar as linguagens básicas do desenho e da pintura, em suas diversas nuances, tirando partido exatamente do leque vastíssimo de opções oferecidas por esses meios como duplicar, redimensionar, inverter, mesclar, distorcer, graduar a intensidade, etc, e que não podem ser obtidas por outro modo com a mesma precisão ou controle. ”
“Me estimula bastante pensar o quanto podemos utilizar as ferramentas digitais para trabalhar as linguagens básicas do desenho e da pintura, em suas diversas nuances, tirando partido exatamente do leque vastíssimo de opções oferecidas por esses meios como duplicar, redimensionar, inverter, mesclar, distorcer, graduar a intensidade, etc, e que não podem ser obtidas por outro modo com a mesma precisão ou controle. ”